A bolsa de Lisboa fechou hoje em baixa, com o principal índice, o PSI 20, a cair 0,60 por cento, para 7.917,36 pontos, numa Europa mista.

O índice PSI 20 acabou com 16 das acções cotadas em terreno negativo, três a valorizarem-se e uma inalterada.

A praça portuguesa foi arrastada em baixo por dois dos principais ‘pesos pesados’ do PSI 20, a EDP e o BCP, que caiam mais de um por cento. A EDP perdia 2,369 por cento, para 2,802 euros, e o BCP desvalorizava 1,121 por cento, para 0,794 euros.

A nota de “reserch” do Exame BNP Paribas que hoje saiu aponta para a descida do preço alvo da EDP por incorporar a redução da avaliação feita à EDP Renováveis, tendo caído 4 por cento, para 7,4 euros, com uma recomendação de “neutral”.

Na Europa, o comportamento dos mercados foi misto, com Madrid ganhar 0,53 por cento, Paris a cair 0,18 por cento, Londres a subir 0,12 por cento e Frankfurt a perder 0,06 por cento.

Já o Euronext 100 perdeu 0,21 por cento, enquanto que o Dow Jones Stoxx 50 desvalorizou ligeiramente 0,06 por cento.

O comportamento das bolsas europeias foi influenciado pelo sector farmacêutico, que terminou a sessão depois de seis dias consecutivos de ganhos e após se ter conhecido que a AstraZeneca decepcionou os investidores por ter falhado um ensaio com os dos seus produtos contra cancro.

Além disso, a evolução das praças europeias esteve animada com a valorização do setor petrolífero, devido à subida do preço do crude que atingiu um máximo de oito semanas, acima dos 82 dólares por barril, devido à fraqueza do dólar.

Em Lisboa, o destaque pela negativa ia para a Sonae, com uma perda de 0,93 por cento, para 0,853 euros, bem como para o sector bancário, que arrastou em baixa o PSI 20, com o BPI a cair 0,86 por cento, o BES a perder 0,151 por cento, além do BCP a desvalorizar 1,12 por cento.

A Portugal Telecom, a subir 0,9 por cento, para 8,17 euros, e a EDP Renováveis, a ganhar 0,448 por cento, para 6,05 euros, eram os títulos que contrariavam a queda do índice PSI 20 da bolsa portuguesa.