Um Portugal inteiro – mas com a direita toda de fora

Ou bem que pretende ser um gentleman político, capaz de reconhecer os erros do passado, ou bem que pretende ser o radical fanfarrão dos tempos do “até as pernas lhes tremiam”.

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O Pedro Nuno Santos que este domingo apresentou o programa do PS durante mais de hora e meia teve uma particularidade bizarra: foi sofisticado, inteligente, intelectualmente honesto e até bem-humorado na hora de avaliar os governos do PS e de apresentar novas propostas para o país; e foi um matarruano fracturante, radical, maniqueísta e demagogo sempre que a palavra “direita” se lhe assomou à boca. Marco Paulo ensinou-nos – no clássico Taras e Manias – que é possível ser “uma lady na mesa” e “uma louca na cama”. Mas não é possível ser simultaneamente “lady” e “louca” debaixo dos holofotes e com as câmaras a filmar.

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