Princesa Ana foi o braço direito do irmão Carlos III no primeiro ano de reinado

A princesa foi o membro da família real que mais trabalhou ao longo do último ano, assumindo mais compromissos do que qualquer outra pessoa — rei e rainha incluídos.

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A princesa Ana (à direita), num momento de boa-disposição com a mãe, Isabel II, e o irmão Carlos, ainda no papel de príncipe de Gales Reuters/RUSSELL CHEYNE/arquivo

Ao longo de 2023, a princesa Ana cumpriu 457 compromissos oficiais, uma média de 1,25 por dia, superando a agenda do recém-coroado rei de Inglaterra, Carlos III, que se ficou pelos 425 compromissos, verifica-se na Circular da Corte, analisada e noticiada pelo The Telegraph.

O papel cada vez mais visível de Ana, de 73 anos, não é de espantar, depois de ter assumido um lugar de destaque na coroação do irmão. Foi ela que ocupou o lugar de protectora do monarca na procissão da coroação e, na fotografia de família, surgiu ao lado do rei, denunciando a confiança que Carlos deposita na irmã mais nova.

Paralelamente, a popularidade de Ana mantém-se em alta: ocupa o quarto lugar de um ranking que, mesmo depois da sua morte, continua a ser liderado por Isabel II. Os segundo e terceiro lugares são de Kate e de William, respectivamente (a mulher do herdeiro consegue superá-lo por dois pontos percentuais), e Carlos e Camila surgem uns degraus abaixo. O rei é sexto, atrás de Zara Phillips, a filha de Ana que é casada com o antigo jogador de râguebi Mike Tindall; a actual rainha ocupa o nono lugar. As últimas posições continuam entregues ao trio que caiu em desgraça: André, em último; Meghan e Harry antes dele.

Voltando a Ana, a princesa tem o carinho dos britânicos desde muito nova e pode gabar-se de ter sido o único membro da realeza a dar uma entrevista da qual não resultou qualquer escândalo. A segunda filha de Isabel e Filipe, nascida ainda antes da ascensão ao trono, conversou com Michael Parkinson, em 1980, e revelou-se muito bem-humorada, o que lhe valeu muitos elogios. E nem o seu divórcio de Mark Phillips manchou a sua imagem. Afinal, em 1992, a imprensa andava entretida com os desamores entre Carlos e Diana, que se separaram nesse mesmo ano (o divórcio seria concluído quatro anos depois).

Paralelamente, Ana tem uma extensa lista de patrocínios (são mais de 300 as causas que apoia) e ainda brilha graças à sua antiga carreira profissional como equestre. Actualmente, é vice-coronel chefe do Regimento Real da Escócia e presidente da Comissão dos Túmulos de Guerra da Commonwealth, cuja principal função é proteger os locais de homenagem dos membros do serviço militar da Comunidade de Nações que morreram nas duas Guerras Mundiais.

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