Sobre a nova lei que acha que o sexo é atribuído à nascença
O que sempre foi objectivo – o sexo – passa a subjectivo; o que sempre foi subjectivo – a linguagem – passa a objectivo. E ai de quem se atreva a negar o rigor do novo vocabulário.
Inspirado pela quadra natalícia, o cardeal Américo Aguiar disse há dias uma grande verdade a propósito da bênção de casais homossexuais, que passou a ser autorizada pelo Vaticano: existe uma diferença radical entre a defesa de princípios abstractos e a sua aplicação a casos concretos. Estas matérias “podem parecer polémicas quando são genéricas”, mas quando “as coisas têm nome, e são pessoas que nós amamos, acompanhamos e conhecemos, as polémicas desaparecem imediatamente”.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.