Ministro responde a pais e directores sobre lei da autodeterminação de género: “O respeito pelos direitos humanos não se adia”

Pais e directores consideram lei “desnecessária” e que não contribui para a inclusão. João Costa lamenta que posição “dê eco às informações falsas” que circulam e reduzem o assunto às casas de banho.

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O ministro da Educação, João Costa, diz-se “perplexo” com a tomada de posição de pais e directores Nuno Ferreira Santos

O ministro da Educação, João Costa, diz-se “perplexo” com a tomada de posição assumida pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), pela Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep) e mais duas associações de professores, que, na quinta-feira, pediram ao presidente da República que vete a lei da autodeterminação de género nas escolas, aprovada no Parlamento na semana passada. Num email que escreveu a estas entidades, e ao qual o PÚBLICO teve acesso, lamenta que a posição assumida “dê eco às informações falsas que têm circulado, reduzindo os direitos destas crianças a um alegado assunto sobre casas de banho e balneários”. “O respeito pelos direitos humanos não se adia”, escreve o governante.

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