Costa repôs direitos na função pública, mas poder de compra ficou por recuperar

O primeiro-ministro prometeu em 2015 acabar com a austeridade e devolver direitos perdidos na troika. Mas poder de compra continuou por recuperar, em especial nos quadros superiores.

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Arranque do primeiro mandato de António Costa foi marcado por protestos dos sindicatos da Função Pública. NFS Nuno Ferreira Santos
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Quando tomou posse, em 2015, António Costa prometeu acabar com a austeridade e devolver aos funcionários públicos um conjunto de direitos retirados durante a troika. Isso traduziu-se na reposição dos salários, no regresso da semana de trabalho de 35 horas, no descongelamento das progressões, na eliminação do despedimento por reestruturação de serviços, no alívio das restrições à contratação​ ou na subida da base remuneratória do Estado (em linha com o que aconteceu com o salário mínimo nacional). Apesar disso, nos últimos oito anos, a generalidade dos funcionários públicos, em particular os quadros superiores, continuou a perder poder de compra.

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