Activistas pintam fachada de empresa de vermelho em sinal de apoio à Palestina

O Colectivo pela Libertação da Palestina, Climáximo e Greve Climática Estudantil colaram também fotografias da guerra e pediram à empresa para acabar com os negócios em Israel.

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Activistas escreveram a palavra "genocida" na fachada da empresa Colectivo pela Libertação da Palestina/Instagram
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Os activistas do Colectivo pela Libertação da Palestina, Climáximo e Greve Climática Estudantil pintaram, esta manhã, a fachada dos escritórios da empresa ferroviária Steconfer, na Alameda dos Oceanos, em Lisboa, de vermelho e colaram fotografias da realidade que se vive na Faixa de Gaza, num gesto de apoio ao povo palestiniano.

Numa publicação no Instagram, os activistas do Colectivo pela Libertação da Palestina explicam que a empresa portuguesa, com sede em Santarém, tem negócios em Jerusalém (cidade disputada por Israel — que a consideram a sua capital — e a Palestina) e planeia construir novas linhas e estações de comboio nesta cidade.

Segundo os activistas, a criação de uma nova infra-estrutura ferroviária no que considera serem “terras ocupadas” contribui para “a normalização de um estado colonial de apartheid, como denunciado pelo povo palestiniano e pelas organizações Amnistia Internacional e Human Rights Watch”, lê-se na legenda. Na fachada do edifício escreveram a palavra "genocida" a tinta vermelha.

O grupo destaca ainda que a anexação de terras pertencentes a Gaza por parte de Israel constitui uma violação do direito internacional e pede à Steconfer que deixe de “consentir com o genocídio” dos palestinianos e de colaborar com as empresas que beneficiam do extermínio da população palestiniana.

“Exigimos boicote, desinvestimento e sanções a todas as organizações cúmplices com a ocupação”, acrescentaram.

No fim-de-semana, o colectivo organizou, em conjunto com os restantes membros da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina, uma marcha pela libertação de Gaza entre a Praça do Município e a Assembleia da República, em Lisboa, exigindo também aos políticos uma posição contra a violência na Palestina.

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