Taylor Swift adia concerto no Rio de Janeiro após morte de fã

Por causa da morte de Ana Clara Benevides, de 23 anos, por causa do excesso de calor, o Governo brasileiro autorizou que passasse a poder entrar-se com água nos concertos.

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Foram cerca de 60.000 os fãs que se reuniram na sexta-feira para o concerto esgotado de Swift no estádio ao ar livre Reuters/PILAR OLIVARES
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Na sexta-feira, o Rio atingiu uma temperatura recorde de 59,3 graus Celsius. No sábado, subiu para 59,7 Reuters/PILAR OLIVARES
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Do lado de fora do estádio, os fãs de Swift sofriam com o calor enquanto esperavam para entrar no concerto Reuters/PILAR OLIVARES
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A elevada humidade não ajudava a aguentar o calor extremo Reuters/PILAR OLIVARES
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Vários fãs sentiram-se mal durante o concerto de sexta-feira, levando Swift a interromper a sua actuação Reuters/PILAR OLIVARES
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A cantora pediu à produção para distribuiu água pelos fãs Reuters/MARIO ANZUONI

Um dia após a morte de uma fã que se sentiu mal por causa do calor que se fazia sentir no local do concerto, a cantora norte-americana Taylor Swift adiou o seu espectáculo no Rio de Janeiro, neste sábado, devido às temperaturas elevadas.

"Foi tomada a decisão de adiar o concerto de hoje devido às temperaturas extremas no Rio", escreveu Swift no seu Instagram duas horas antes de subir ao palco. "A segurança e o bem-estar dos meus fãs, colegas artistas e equipa têm, e sempre terão, prioridade."

"Ana Clara Benevides, de 23 anos, passou mal no estádio Nilton Santos durante o espectáculo de sexta-feira", escreveu a organizadora do evento T4F no Instagram, confirmando que a jovem "morreu mais tarde no hospital". A causa da morte ainda não era conhecida e será investigada, informou o serviço de saúde do Estado do Rio.

Na sexta-feira, o Rio atingiu os 59,3 graus Celsius, combinados com humidade elevada. No sábado, chegou aos 59,7 graus.

Foram cerca de 60.000 os fãs que se reuniram na sexta-feira para o concerto esgotado de Swift no estádio ao ar livre, localizado num dos bairros mais quentes da zona norte norte das areias movimentadas do Rio.

Também estava previsto que Taylor Swift actuasse no Rio neste domingo, seguindo depois para São Paulo, onde estavam marcados três concertos de 24 a 26 de Novembro. A T4F informou que o espectáculo de sábado foi adiado para segunda-feira.

Do lado de fora do estádio, os fãs de Swift sofriam com o calor enquanto esperavam para entrar no concerto. Com a notícia do adiamento, muitas meninas jovens desabaram em lágrimas.

Vários fãs sentiram-se mal durante o concerto de sexta-feira, levando Swift a interromper a sua actuação e a pedir à produção que oferecesse água aos espectadores, conforme mostraram os vídeos que circularam nas redes. Swift escreveu no Instagram que tinha um "coração partido" e estava "arrasada" pela morte de Benevides, que era "incrivelmente bonita e jovem demais".

Será permitido entrar com água

O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, escreveu no X que o Governo ordenou à T4F que garantisse o acesso à água em todos os concertos de Swift no Brasil. A T4F disse que os organismos públicos proibiam a entrada com garrafas de água e que não estava envolvida na venda de alimentos e bebidas dentro do estádio.

No rescaldo da morte de Benevides, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou que o Governo emitiria uma directriz permitindo a entrada de garrafas de água em concertos.

"As empresas que organizam concertos com exposição elevada ao calor devem fornecer água potável gratuita em 'ilhas de hidratação' de fácil acesso. A medida é eficaz imediatamente", acrescentou no X, anteriormente conhecido como Twitter.

A exaustão por calor, que pode incluir tonturas, dores de cabeça, tremores e sede, geralmente não é grave, desde que a pessoa se refresque dentro de 30 minutos.

A versão mais grave é o golpe de calor, quando a temperatura central do corpo ultrapassa 40,6 graus Celsius. É uma emergência médica e pode levar a danos permanentes nos órgãos e à morte.

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