Cidade Rabat recebe o Grande Prémio no Festival Caminhos do Cinema Português

Filmes de Edgar Pêra e Basil da Cunha e os actores Beatriz Batarda e Romeu Runa foram também premiados.

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O filme Cidade Rabat, de Susana Nobre, venceu o Grande Prémio do Festival Caminhos do Cinema Português, em Coimbra, e Não sou nada, de Edgar Pêra, recebeu o prémio do público, revelou a organização. O festival que anualmente traça uma panorâmica do cinema português terminou sábado com a atribuição de mais de vinte prémios a várias áreas da produção.

Cidade Rabat é descrito como "uma comédia melancólica sobre o luto", na qual a personagem Helena tenta manter o rumo da sua vida, a relação com a filha adolescente e as rotinas do trabalho, depois da morte da mãe. A longa-metragem, estreada no festival de cinema de Berlim, valeu ainda a Susana Nobre o prémio de melhor argumento original.

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Não sou nada, de Edgar Pèra, prémio do público

The Nothingness Club - Não Sou Nada, ficção de Edgar Pêra sobre Fernando Pessoa, distinguido pelo público, recebeu ainda o prémio de melhor direcção artística para Ricardo Preto.

Os prémios de melhor ficção, melhor documentário e melhor animação foram para três curtas-metragens, respectivamente Corpos Cintilantes, de Inês Teixeira, Dildotectónica, de Tomás Paula Marques, e Quase Me Lembro, de Dimitri Mihajlovic e Miguel Lima.

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2720 valeu a Basil da Cunha o prémio para melhor realizador

O luso-suíço Basil da Cunha foi eleito o melhor realizador, pela curta 2720, e o actor Ruben Simões recebeu o prémio revelação por ter protagonizado Vadio, de Simão Cayatte. Por este filme, Teresa Font venceu o prémio de melhor montagem.

Noutros prémios entregues no festival, a actriz Beatriz Batarda e o actor Romeu Runa foram distinguidos pelas interpretações no filme Great Yarmouth - Provisional Figures, de Marco Martins, e Leonor Teles recebeu o prémio de melhor fotografia pelo filme Baan que realizou.

O prémio FIPRESCI, da Federação Internacional de Críticos de Cinema, reconheceu o filme O bêbado, de André Marques.

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