Ferrari, de Michael Mann: um melodrama, uma serena colisão, the way life is

O momento extático da competição de Veneza é o filme do cineasta americano sobre Enzo Ferrari. Não é preciso gostar de carros de corrida.

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Deixá-los, a Adam Driver, uma das poucas estrelas da Hollywood-em-greve que veio ao Festival de Veneza promover um filme, e a Patrick Dempsey falar da filosofia que se pode ler nas peças da máquina automóvel, do êxtase que faz desaparecer o mundo à volta de um volante: isso é conversa puxada para conferências de imprensa, os actores aí fazem o que se lhes solicita, isto é, vão atrás do isco que é uma pergunta feita para ter quotes. Ferrari, de Michael Mann, que chegou esta quinta-feira à competição do festival, é outra coisa. Não é preciso gostar ou perceber de automóveis, nada a ver com um “agora, agora, agora, agora, tu és um carro de corrida”.

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