Lizzo: “Não sou a vilã que as pessoas e os media têm dito que sou”

A cantora norte-americana respondeu esta quinta-feira, no Instagram, às acusações de assédio sexual e moral feitas por três ex-bailarinas da sua equipa.

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Lizzo LUKE GILFORD
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Numa longa mensagem deixada na sua página de Instagram, a cantora norte-americana Lizzo respondeu esta quinta-feira às acusações de assédio sexual e moral feitas por três ex-bailarinas da sua equipa, que chegaram a avançar com uma acção judicial contra a artista no Tribunal Superior de Los Angeles, e a outras reacções que surgiram na sequência das denúncias.

“Estes últimos dias têm sido muito difíceis e extremamente desapontantes”, escreveu Lizzo. “A minha ética de trabalho e o meu respeito têm sido questionados. A minha personalidade tem sido questionada. Geralmente, opto por não responder a falsas alegações, mas estas são inacreditáveis e demasiado escandalosas para não merecerem um comentário.”

“Estas histórias sensacionalistas partiram de antigas funcionárias que já admitiram em público que lhes foi dito que o seu comportamento em digressão era desadequado ou pouco profissional”, afirma a cantora de 35 anos, que se estreou há menos de um mês em Portugal, no Nos Alive. “Não quero apresentar-me como vítima, mas também sei que não sou a vilã que as pessoas e os media têm dito que sou, nos últimos dias.”

“Sou muito aberta no que respeita à minha sexualidade e à forma como me expresso, mas não posso aceitar que as outras pessoas usem essa abertura para fazerem de mim algo que não sou. Não há nada que leve mais a sério do que o respeito que nós, enquanto mulheres, merecemos neste mundo. Sei o que é ser humilhada por causa do meu corpo todos os dias e nunca criticaria ou despediria uma funcionária por causa do seu peso”, acrescenta Lizzo.

Ron Zambrano, o advogado das alegadas vítimas (Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez), disse entretanto que a forma como Lizzo e a sua equipa de management “trataram as suas artistas parece ir contra tudo” aquilo que a cantora “defende publicamente”.

“A nível pessoal, ela envergonha os seus bailarinos e rebaixa-os de maneiras que não são apenas ilegais, mas absolutamente desmoralizantes”.

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