Retrato de dez cientistas em Portugal: uns mais, outros menos, mas todos precários

A investigação científica é, ainda, um reduto de bolsas, contratos a prazo e instabilidade laboral. O PÚBLICO ouviu dez cientistas que retratam o que é fazer ciência nas instituições portuguesas.

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Apenas 7,5% dos contratos para a ciência assinados desde 2017 não são precários Freepik
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Quase todos os anos há relatórios que resumem o estado do sistema científico português. É igualitário, com um aumento de doutorados e investigadores ao longo destes últimos 30 anos. Mas também temos um investimento para a ciência curto (quase metade do que é a média da União Europeia em termos de produto interno bruto) e os doutorados portugueses continuam a depender de contratos precários (e em maior número do que a grande maioria dos países da União Europeia), como indicava um relatório do Observatório Social da Fundação “la Caixa”, apresentado em Outubro de 2022. E o que significa isto, na prática, para os cientistas portugueses? Adiar projectos de vida, reformas baixas e precariedade.

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