Incêndio em La Palma obriga a retirar quatro mil pessoas de zonas afectadas

Foram mobilizados para o incêndio 400 operacionais e 13 aeronaves. Chamas avançaram rapidamente e obrigaram à evacuação de municípios.

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População resistiu à ordem de retirada EPA/MIGUEL CALERO
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“O incêndio avançou muito depressa”, diz responsável da região EPA/MIGUEL CALERO
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foram mobilizados para o incêndio 400 operacionais e 13 aeronaves EPA/MIGUEL CALERO
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Começou na madrugada de sábado e já obrigou à retirada de quatro mil pessoas das zonas afectadas, somando uma área ardida de 4675 hectares. De acordo com o jornal La Vanguardia, o fogo que lavra na ilha de La Palma, pertencente ao arquipélago das Canárias, desacelerou nas últimas horas, mas ainda está fora de controlo.

No município de Tijarafe, 2500 pessoas foram obrigadas pelas autoridades a abandonar as casas, com o presidente das Canárias, Fernando Clavijo, a dar conta de muita resistência da população em sair das zonas afectadas. O responsável apelou ainda ao bom senso e ao cumprimento das regras estabelecidas pelas autoridades.

No total, foram mobilizados para o incêndio 400 operacionais e 13 aeronaves durante o sábado, com pedidos para o destacamento de dois hidroaviões de combate a incêndio para auxiliar os esforços. O primeiro chegou já na noite deste sábado, esperando-se que o segundo chegue ainda este domingo.

Com a progressão das chamas, a ordem de evacuação estendeu-se para o município de Puntagorda, povoação com 2293 habitantes. Para acomodar as pessoas deslocadas enquanto o fogo não está sob controlo, foi montado um abrigo na localidade de Tazacorte.

“O incêndio avançou muito depressa”, afirmou o Presidente das Canárias, citado pela Agence France-Presse (AFP). O responsável apontou para “o vento, as condições climáticas e a onda de calor actual” como as principais razões para a propagação rápida do incêndio.

Segundo dados citados pela AFP com base no Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), a Espanha teve quase 500 incêndios florestais em 2022, com uma área total ardida superior a 300 mil hectares, o pior número em toda a Europa. Este ano, já foram perdidos 66 mil hectares.

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