“O nível de estagnação em Portugal tem-se concentrado em Lisboa”

Andrés Rodríguez-Pose, líder da comissão que prepara o futuro dos fundos de coesão, vê o país preso na “armadilha do desenvolvimento” e nas suas opções de ter posto os ovos todos no mesmo cesto.

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Andrés Rodríguez-Pose lidera a comissão encarregada de repensar a política de coesão na União Europeia Marie von Krogh/UiS

Andrés Rodríguez-Pose é um geógrafo com diplomas também em Direito, em Ciência Social e Política, mas toda a gente pensa que ele é um economista. “Sou um cientista social e um geógrafo económico”, resume, a partir de Madrid, numa entrevista que se fez por vídeo, nas vésperas de uma passagem por Lisboa, a convite da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, para falar de convergência regional e políticas de coesão. Professor na London School of Economics, onde dá aulas de Geografia Económica, é uma referência mundial na sua área e tem quase duas dezenas de livros publicados enquanto autor ou co-autor. Doutorou-se em Madrid e em Florença, e chefia a comissão encarregada de repensar precisamente a política de coesão pós-2027.

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