A Mata do Buçaco vai crescer um bocadinho este sábado

Numa acção promovida pela Fundação Mata do Bussaco com o apoio da associação Plantar Uma Árvore, duas dezenas de voluntários vão plantar cerca de uma centena de novas espécies.

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No dia 13 de Janeiro foi remetida a candidatura da Mata do Buçaco à classificação de Património Mundial Sergio Azenha

Reflorestar com espécies nativas e fazer o controlo de espécies invasoras. É este o objectivo de uma acção de conservação que decorrerá este sábado na Mata do Buçaco, candidata a património da UNESCO, no município de Mealhada.

A intervenção, que decorrerá de manhã, entre as 9h30 e 12h30, faz parte de um plano de conservação promovido pela Fundação Mata do Bussaco e conta com o apoio da associação Plantar Uma Árvore. O coordenador executivo da associação Plantar Uma Árvore, Gil Matos, diz ao Azul que o objectivo do projecto é desenvolver “um programa de voluntariado que permita apoiar o restauro dos habitat e paisagens desta área, em particular pela sua promoção e conservação”.

Assim, com este tipo de evento, as associações procuram “valorizar o património natural, reduzir danos ambientais, gerar e recuperar espaços naturais, promover a biodiversidade e restabelecer funções ecológicas, através da restituição da floresta nativa, fomentando a sustentabilidade ecológica, a consciência ecológica, a cidadania participativa e a responsabilidade social e ambiental”.

Espera-se um grupo de 20 a 30 voluntários que vão proceder ao controlo de espécies invasoras e plantar cerca de 100 plantas. De modo a fomentar a biodiversidade, acrescenta Gil Matos, há uma tentativa de plantar o maior número de espécies. Para quem não pode pôr as mãos na terra, as duas instituições têm também um outro programa de apoio que permite a qualquer pessoa “apadrinhar” uma árvore no Buçaco que será objecto de cuidados durante cinco anos através do pagamento de uma quantia de cinco euros.

Na mata algumas das espécies plantadas que podemos encontrar facilmente são o azevinho, o medronheiro, o carvalho-alvarinho, o carvalho-português, o sobreiro, o pilriteiro, o folhado, o castanheiro e o loureiro. Segundo a fundação, esta mata ocupa actualmente 105 hectares e tem mais de 250 espécies de árvores e arbustos.

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