Andrew Tate vê rejeitado o pedido de sair em liberdade

Andrew Tate e o irmão vão continuar na prisão pelo menos durante 30 dias, enquanto decorre investigação sobre alegada prática de tráfico de seres humanos.

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Andrew Tate e o irmão, Tristan EPA/Robert Ghement

Andrew Tate e o seu irmão, Tristan, vão continuar detidos durante 30 dias, enquanto decorre o inquérito criminal sobre a alegada prática de tráfico de seres humanos, depois de um tribunal romeno ter esta terça-feira rejeitado o recurso apresentado.

Os irmãos Tate regressaram à prisão depois de terem recorrido contra a sua detenção por alegado envolvimento no tráfico de seres humanos, violação e acusações de crime organizado. A decisão do Tribunal de Recurso de Bucareste foi tomada já depois de os britânicos terem regressado à prisão, aguardando aí o veredicto relativamente ao encarceramento enquanto decorre a investigação.

Desde Abril de 2022 que Andrew Tate e Tristan Tate estão sob investigação criminal. Os dois negam a prática de qualquer crime, tendo contestado o mandado de captura de 30 dias emitido. Esta terça-feira, o tribunal romeno rejeitou a contestação, descrevendo-a como "infundada".

O primeiro tribunal a emitir o mandado de captura citou o risco de os suspeitos poderem escapar à justiça, deixando a Roménia para países com os quais Bucareste não tem tratado de extradição.

Os procuradores acusam os irmãos Tate de recrutarem as suas vítimas, seduzindo-as e afirmando falsamente que querem uma relação.

As vítimas terão depois sido levadas para propriedades na periferia da capital romena e, com recurso de violência física e intimidação mental, foram exploradas sexualmente, sendo forçadas a produzir conteúdos pornográficos para sites, com grandes ganhos financeiros para quem as explorava.

Disseram também que um dos irmãos violou uma das vítimas em Março do ano passado, na altura em que a investigação começou.

Ao abrigo da lei romena, a acusação pode solicitar a prorrogação da detenção até aos 180 dias, caso precise de mais tempo para investigar.

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