Uma suspeita grave de corrupção como a que paira sobre o Parlamento Europeu (PE) seria sempre devastadora para a credibilidade das instâncias europeias. A operação das polícias da Bélgica e da Grécia, a detenção de uma vice-presidente do PE e tudo o que se vai conhecendo sobre a forte probabilidade de altos dignitários terem sido corrompidos pelo Qatar é ainda mais devastadora porque surge num momento crítico. A carestia, a carência de energia, a incerteza interna e o futuro que se joga nas estepes da Ucrânia dispensavam um escândalo desta dimensão.
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