Neste 25 de Novembro, esquerda e direita ficaram nas trincheiras e PS ocupou o centro

Os votos favoráveis do PS aprovaram o Orçamento do Estado para 2023. PSD, Chega, IL, PCP e BE votaram contra, PAN e Livre abstiveram-se.

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Pedro Nuno Santos acusou o PSD de ser "um vazio de ideias" LUSA/TIAGO PETINGA

O último dia do debate orçamental, por coincidência a 25 de Novembro, serviu para os partidos se alinharem no xadrez político dominado pela maioria absoluta. À direita, o PSD reclamou ser o moderado – “não se faz oposição ao Governo gritando” – face ao Chega, que reivindicou ser o único partido a fazer oposição no Parlamento. Os antigos parceiros da “geringonça”, Bloco e PCP, encostaram-se à esquerda, acusaram o PS de se desviar para a direita e de fazer o jogo dos “patrões”. O encerramento do Orçamento do Estado de 2023 (OE2023), aprovado só com os votos favoráveis do PS, foi o palco para o ministro Pedro Nuno Santos fazer um discurso num tom contido.

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