Manifestantes invadem Parlamento iraquiano contra nomeação de novo primeiro-ministro

Os manifestantes protestam contra a nomeação de Mohamed al-Sudani, proposta apresentada pela Plataforma de Coordenação, uma coligação liderada pelos xiitas apoiados pelo Irão.

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No Iraque, apoiantes do clérigo xiita Moqtada al-Sadr, irromperam no edifício do Parlamento Reuters/THAIER AL-SUDANI
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Um manifestante ergue o retrato do clérigo xiita iraquiano Moqtada al-Sadr Reuters/THAIER AL-SUDANI
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Centenas de manifestantes iraquianos, apoiantes do influente clérigo xiita Moqtada al-Sadr, invadiram esta quarta-feira o edifício do Parlamento em protesto contra a decisão da aliança Plataforma de Coordenação de nomear um novo primeiro-ministro, pró-iraniano, adiantou fonte oficial.

“Os manifestantes entraram no edifício do Parlamento depois de terem ultrapassado a Zona Verde”, indicou a agência noticiosa estatal iraquiana INA, referindo-se à zona fortificada de Bagdade, que alberga os principais edifícios governamentais, bem como as embaixadas estrangeiras.

A polícia ainda utilizou canhões de água para repelir os manifestantes que derrubaram os blocos de cimento, mas muitos deles conseguiram passar os portões e entrar no Parlamento.

Os manifestantes protestam contra a recente nomeação de Mohamed al-Sudani para as funções de primeiro-ministro, proposta apresentada pela Plataforma de Coordenação, uma coligação liderada pelos xiitas apoiados pelo Irão.

O primeiro-ministro de transição, Mustafa al-Kadhimi, apelou, entretanto, à calma e à ponderação, pedindo aos manifestantes para abandonarem a área.

Os manifestantes são, na sua maioria, apoiantes de al-Sadr, que recentemente abandonou o processo político iraquiano apesar de ter conquistado a maioria dos assentos parlamentares nas eleições federais de Outubro de 2021.

Al-Sudani foi escolhido pelo líder da coligação Estado da Lei e ex-primeiro-ministro Nouri al-Maliki. Antes de al-Sudani poder ser nomeado oficialmente pelo Parlamento, os partidos devem eleger um presidente.

Al-Sadr abandonou as negociações para a formação do governo depois de não ter conseguido reunir deputados suficientes para obter a maioria necessária para eleger o próximo presidente do Iraque.

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