Bruxelas descarta extensão do PRR e incentiva Portugal a acelerar

Guerra e inflação sem impacto nas reformas, sublinha representante europeia. Comissão defende que prolongamento exigiria unanimidade, eurodeputado entende que não.

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A Comissão presidida por Ursula von der Leyen aprovou o PRR português há um ano Olivier Hoslet/REUTERS

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é para cumprir até 2026 e não haverá volta a dar. Bruxelas diz que mudar o calendário do PRR exigiria unanimidade entre os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) – uma interpretação que é contestada por pelo menos um eurodeputado português – e que esse consenso é “improvável”. Assim, resta a Portugal carregar no acelerador das reformas e dos investimentos, até porque a inflação e a guerra na Ucrânia têm um impacto nulo sobre as reformas e muito reduzido nos investimentos, embora alguns deles, como a expansão dos metros do Porto e de Lisboa, ou os projectos na área da habitação, possam sentir mais as consequências desses dois factores.

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