ADN do século XIV revela que rotas comerciais podem ter acendido o rastilho da peste negra

Uma investigação recuou quase dez anos antes da data de referência para o início da pandemia da peste negra e encontrou vestígios da bactéria em restos mortais no Quirguizistão. A disseminação pode ter partido das rotas comerciais entre a Ásia e a Europa.

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Lápide de uma pessoa que morreu de peste negra, no cemitério Kara-Djigach (actual Quirguizistão) P.-G. Borbone, M. A. Spyrou

A peste negra é, por larga margem, a pandemia mais mortífera de que há registos. As estimativas apontam que entre 75 a 200 milhões de pessoas morreram em apenas sete anos no século XIV – mas nunca percebemos qual a origem desta pandemia. Quase 700 anos depois, a pandemia da peste negra pode ter sido uma consequência das rotas comerciais e ter um novo local de partida: o Quirguizistão.

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