Quando células cancerosas e assassinas se beijam, há quem adormeça

É um beijo do sono: quando células naturais assassinas tocam (ou beijam) células do cancro do sangue e lhes roubam uma parte de si, uma certa proteína das cancerosas aparece e põe as assassinas a dormir.

Foto
Células naturais assassinas a roubarem a membrana a células cancerosas Hasim et al., Sci. Adv. 8, eabj3286 (2022)

As células naturais assassinas podem ser autênticas belas adormecidas. E tudo acontece através de um beijo trocado com outras células. Já se sabia que as naturais assassinas ficam em contacto com outras células e “roubam” parte da sua membrana – o tal beijo. Agora, uma equipa liderada por Michele Ardolino descobriu que, quando essas naturais assassinas roubam o tal pedaço às do cancro do sangue, uma certa proteína aparece e põe as assassinas a dormir. O efeito? Desliga a sua actividade anticancerígena. Todo este beijo e as suas consequências são relatados na revista científica Science Advances.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar