Fora da AR e com acção dificultada, PEV lança campanha pela salvaguarda do património natural

Tal como o PCP, com quem sempre concorreram coligados, os ecologistas culpam a bipolarização PS/PSD e o apoio de Marcelo aos socialistas pelo mau resultado que tiveram no domingo.

Foto
Os Verdes reagiram aos resultados eleitorais LUSA/ANTÓNIO COTRIM

Trinta e cinco anos depois de entrar no Parlamento pela mão da coligação com o PCP, o PEV deixa de estar representado na sequência do pior resultado de sempre da CDU e tem agora que se concentrar na luta ecologista fora da Assembleia da República. Na quarta-feira à noite, na reunião da comissão executiva nacional em que analisou os resultados eleitorais, o PEV decidiu lançar uma “campanha nacional pela salvaguarda do património natural”, com baterias apontadas a questões como o olival intensivo e as estufas, a exploração de lítio – cujos projectos, realça o partido, “curiosamente acabam de ter luz verde dois dias após a maioria absoluta do PS” – e o aeroporto do Montijo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários