EUA. Incêndio num prédio em Filadélfia faz 13 mortos, sete dos quais crianças

Incêndio deflagrou por volta das 6h num prédio habitacional na cidade norte-americana de Filadélfia, depois de os detectores de fumo não terem disparado. As autoridades não avançaram que idades tinham as sete crianças que morreram.

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Oito pessoas conseguiram escapar do prédio Reuters/ERIC THAYER (arquivo)

Pelo menos 13 pessoas, incluindo sete crianças, morreram na manhã desta quarta-feira num incêndio num prédio habitacional na cidade norte-americana de Filadélfia, depois de os detectores de fumo não terem disparado, avançou a corporação de bombeiros.

Os bombeiros chegaram ao local por volta das 6h40 e tentaram, durante cerca de 50 minutos, controlar o incêndio no segundo andar de uma casa geminada de três andares, localizada no bairro Fairmount, que é propriedade da cidade.

Oito pessoas conseguiram escapar do prédio por uma das duas saídas, disse o vice-comissário dos bombeiros da Filadélfia, Craig Murphy, aos jornalistas. As autoridades não avançaram que idades tinham as sete crianças que morreram. “Mantenha estes bebés nas vossas orações”, disse o presidente do município, Jim Kenney.

Os bombeiros disseram que o número total de mortes pode vir a subir. Perto do local do incêndio, vários camiões dos bombeiros ainda se encontravam, horas depois do incidente, estacionados em frente ao prédio de tijolos vermelhos, que ficou com a fachada negra e com as janelas todas partidas.

“Foi terrível. Estou por aqui há 35 anos e este é provavelmente um dos piores incêndios em que já estive”, disse Craig Murphy.

Uma criança e um adulto foram transportados pelos paramédicos para hospitais próximos. Existiam quatro detectores de fumo no prédio, mas nenhum deu sinal de alerta, disseram os bombeiros.

Quanto à última data de inspecção destes detectores, os relatos diferem. O corpo de bombeiros disse que foram inspeccionados pela última vez em 2020. Já Dinesh Indala, vice-presidente executivo da Autoridade de Habitação de Filadélfia, disse aos repórteres que a última inspecção anual aconteceu em Maio de 2021.

O responsável, que disse não saber porque é que os aparelhos não deram sinal, afirmou que havia seis detectores em funcionamento à data da inspecção e não quatro. O prédio foi convertido para receber duas famílias e cerca 26 pessoas residiam nos três andares.


Tradução: Sofia Neves

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