Justiça juvenil, o parente pobre do sistema

O relatório diz que a justiça juvenil é “o parente pobre” do sistema. É uma outra forma de dizer que estamos a condenar muitos jovens com comportamentos disruptivos a vidas marginais.

Estamos a levar demasiado tempo a intervir junto dos jovens com comportamentos delinquentes. É a primeira conclusão a tirar do mais recente relatório da Comissão de Fiscalização dos Centros Educativos. Isto acontece porque há uma desvalorização sistemática de sinais de agressividade e de violência das crianças e dos jovens. E porque com o medo de os estigmatizar, factos que deveriam ser comunicados ao Ministério Público não são. Neste caso, no documento o dedo é apontado a entidades como as escolas e as comissões de protecção de crianças.

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