Covid-19: museus, palácios e monumentos regressam aos horários habituais

Os equipamentos tutelados pela DGPC encerrarão às 18h, como de costume, mas outros similares, geridos por diferentes entidades, poderão encerrar até às 22h30.

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Escultura de Franklin Vilas Boas que se pode ver no Museu Nacional de Etnologia DRO DANIEL ROCHA

Os museus, palácios e monumentos regressam aos horários habituais, a partir do próximo sábado, com o levantamento de estado de emergência, confirmaram os serviços do Ministério da Cultura, à agência Lusa.

O novo horário dos museus estender-se-á a equipamentos similares e acontece em simultâneo com o novo horário limite dos “espectáculos culturais”, que passa para as 22h30, a partir de 1 de Maio, como anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro, António Costa, no final da reunião do Governo, que antecipou em dois dias o termo das restrições do estado de emergência.

Os museus, monumentos e palácios nacionais, sob a tutela da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), de uma maneira geral, têm como horário de referência para encerramento as 18h, mas diferentes equipamentos, geridos por outras entidades, podem ter horários distintos, aplicando-se o limite das 22h30.

A nova hora limite aplica-se em dias úteis e aos fins-de-semana, segundo a resolução aprovada em Conselho de Ministros, que declara a situação de calamidade, em todo o território nacional continental, a partir das 00h00 de 1 de Maio e até ao último minuto do próximo dia 16.

Os novos horários dão continuidade à retoma das actividades culturais empreendida faseadamente, a 15 de Março, dia em que puderam reabrir livrarias, lojas de discos, bibliotecas e arquivos.

Seguiram-se, a 5 de Abril, os museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares e, a 19, teatros, salas de espectáculos e cinemas, altura em que também puderam ser retomados “eventos no exterior, sujeitos a aprovação da Direcção-Geral da Saúde [DGS]”.

A realização de “grandes eventos exteriores e interiores” estava prevista para Maio, também sujeitos a aprovação e lotação definidas pela DGS.

O primeiro “evento-teste piloto”, no contexto de avaliação de grandes espectáculos, realizou-se quinta-feira, no espaço exterior do Altice Forum Braga. Tratou-se de um espectáculo de comédia, com lugares sentados e marcados, tendo por cabeça de cartaz o humorista Fernando Rocha, acompanhado por João Seabra e Pedro Neves.

O segundo espectáculo, esta sexta-feira, sem lugares sentados, levará ao palco o músico Pedro Abrunhosa.

Estes dois espectáculos-teste, no contexto da pandemia, prevêem uma lotação máxima de 400 espectadores.

O público submete-se a testes antigénio (de resultado rápido), no próprio dia, entre as 10h e as 19h, feitos pela Cruz Vermelha Portuguesa, e só pode aceder ao evento com um resultado negativo e, naturalmente, com máscara.

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