Segurança Social passa a incluir atendimento por videoconferência

Objectivo é responder aos cidadãos e empresas de zonas onde o atendimento presencial está muito demorado.

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miguel manso

A partir desta terça-feira, a Segurança Social vai passar a fazer atendimento por videoconferência, para dar resposta aos beneficiários que não conseguem agendar o atendimento presencial em tempo útil. Trata-se de um projecto-piloto em quatro centros distritais e a ideia é, no futuro, alargar o número de balcões a fazer atendimento remoto e os assuntos que podem ser tratados dessa forma.

O objectivo, refere num comunicado o Ministério do Trabalho e da Segurança Social, é canalizar os cidadãos e as empresas de locais onde as marcações estejam mais demoradas para este tipo de atendimento, colocando-os em contacto através da plataforma Teams, com serviços com maior capacidade de resposta e menor tempo de espera.

De acordo com o ministério, o tempo médio de espera entre a marcação e o atendimento é de nove dias. “Porém, em alguns centros urbanos, esse prazo é mais dilatado e, ao mesmo tempo, em alguns locais do país, os serviços da Segurança Social conseguem garantir uma marcação em menos de três dias”.

Numa fase inicial, as pessoas serão encaminhadas para o atendimento remoto através da Linha da Segurança Social, que poderá propor esta alternativa quando não estiver disponível um atendimento presencial célere.

“Estarão disponíveis serviços dedicados a cidadãos e empresas, como contribuições ou protecção jurídica, e ainda da área das relações internacionais, como o Cartão Europeu de Seguro de Doença, que poderá ser pedido através desta nova modalidade de atendimento”, adianta ainda o Governo, acrescentando que esta forma de atendimento pode ser feita por funcionários que estão em teletrabalho.

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