Ivanka, Eric e Don Jr.: como reagiram os filhos de Trump ao que se passou no Capitólio

Filhos de Donald Trump tentam gerir os danos e distanciar-se dos manifestantes que invadiram o Congresso dos EUA.

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Ivanka Trump é conselheira do pai, assim como o seu marido Jared Kushner LUSA/ERIK S. LESSER
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Donald Trump Jr. é o filho mais velho do Presidente norte-americano Reuters/JIM BOURG
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Eric Trump é o terceiro filho do casamento de Donald Trump com Ivana Trump Reuters/JIM BOURG

Se nos dias anteriores à invasão do Capitólio por centenas de apoiantes de Donald Trump, os filhos do Presidente norte-americano apoiavam e incentivavam os protestos que se anteviam para quarta-feira; no dia, procuraram distanciar-se do que se passou e que obrigou à interrupção da cerimónia de certificação dos votos do Colégio Eleitoral. Pelo menos quatro pessoas morreram e dezenas de polícias ficaram feridos.​

Na terça-feira, Eric Trump, o terceiro filho do casamento do empresário com a ex-modelo Ivana Trump, usava a rede social Twitter para incentivar os protestos em Washington D.C.. Contudo, no dia seguinte, revelou-se mais contido e defendia o castigo de quem não cumpre a lei. 

Também anteontem, a irmã do meio, e conselheira do pai, Ivanka Trump, publicava na mesma rede, um elogio ao pai, um “guerreiro”, um “vencedor incansável” e que nunca cessará de continuar a lutar; para no dia seguinte, depois da invasão do Capitólio, apelar aos protestos pacíficos. Tal como o irmão e o pai, também Ivanka chamou “patriotas” aos manifestantes, o que levou a algumas reacções de protesto. 

Por seu lado, o filho mais velho do Presidente também passou a tarde nas redes sociais a tentar controlar os danos, depois de ter participado num comício que precedeu o cerco ao Capitólio. Então, apelou ao Colégio Eleitoral que fizessem a escolha acertada. “Hoje é a vossa a oportunidade de serem heróis ou um ‘zero’. A escolha é vossa, mas estamos todos a observar-vos. O mundo inteiro está a assistir. Escolham sabiamente.” No entanto, depois do que se passou, o discurso mudou para um apelo à paz e para que não agissem como “o outro lado”.


Enquanto isso, Donald Trump dizia aos manifestantes — que pertencem a grupos de extrema-direita ou à Confederação e que vandalizarem os gabinetes do Capitólio, depois de terem forçado as barreiras de segurança —, num vídeo divulgado no Twitter, que são pessoas “muito especiais”. “Nós amamos-vos”, declarou. Entretanto, esse vídeo foi apagado porque o Twitter bloqueou a conta de Donald Trump, exigindo-lhe que retirasse as mensagens que desvalorizam a violência no Capitólio, ameaçando bani-lo para sempre da rede social.

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