“Se em cinco anos resolvermos 50% dos casos das ilhas do Porto, será excelente”

Vereador da Habitação e Coesão da Câmara do Porto, Fernando Paulo assume que o objectivo de recuperar 720 das 955 ilhas da cidade, afinal, “não é exequível”. Era preciso que o 1.º Direito atraísse privados, diz.

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Vereador Fernando Paulo tem as pastas da Habitação, Coesão Social e Educação Adriano Miranda

Chegou à Câmara do Porto (CMP) em 2014 como director da presidência e assumiu, em 2017, a presidência da empresa municipal Domus Social. É vereador de três das pastas mais importantes do município: Habitação, Coesão Social e Educação. Fernando Paulo acredita num modelo de habitação pública mais diversificado, não só com casas sociais mas também com apoio ao arrendamento e rendas acessíveis. O Porto poderá, em breve, testar um projecto-piloto e alargar o apoio ao arrendamento para períodos de dez anos ou até a carência habitacional terminar. Mas “a democratização do acesso à habitação ainda vai demorar muitos anos”, assume o autarca com 24 anos de experiência em Gondomar, 19 dos quais como vereador de Valentim Loureiro, num momento em que o Porto apresenta a sua Estratégia Local de Habitação para se candidatar ao Programa de Apoio ao Acesso à Habitação — 1.º Direito. A pobreza “estrutural”, a insuficiência do rendimento social de inserção (RSI), o drama dos sem-abrigo, a recuperação das ilhas, a reabilitação urbana, o turismo. Que ideias tem Fernando Paulo?

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