Accionista da TAP morre ao cair de muro quando tirava fotografia

Wang Jian encontrava-se em França, com a família, numa viagem de negócios. Era o presidente de um dos accionistas privados da transportadora aérea portuguesa.

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Wang Jian,Wang Jian Stringer/REUTERS,Stringer/REUTERS
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A HNA é accionista da TAP e da brasileira Azul STAFF/Reuters

Wang Jian, presidente do grupo chinês HNA, accionista da TAP, morreu no sul de França enquanto tirava uma fotografia, anunciou a polícia nesta quarta-feira. “Ele estava a tirar uma fotografia e caiu”, disse à Reuters o coronel da polícia francesa, Hubert Meriaux. Segundo a polícia, Wang caiu de uma altura de cerca de dez metros e trata-se de um acidente, mas será feita uma autópsia para averiguar a causa da morte.

A HNA é um dos accionistas privados da TAP, ao lado de Humberto Pedrosa e David Neeleman. No início de Janeiro, a HNA reforçou a posição no consórcio privado, a Atlantic Gateway, dono de 45% da TAP (50% está no Estado e 5% com trabalhadores). O grupo chinês, através da Hainan Airlines, detém 11,5% da Atlantic Gateway, o que lhe dá uma posição indirecta de 5,2% da TAP.

Wang tinha 57 anos e foi um dos fundadores do grupo HNA, que confirmou entretanto a “trágica morte” na página da empresa, ressalvando que o líder era um “exemplo” e que se continuarão a guiar pela sua visão e pelos seus valores. O grupo apresenta as condolências à família e amigos de Wang, que estava em Provença, França, numa viagem de negócios.

Antes de cair, “ele tentou subir a um muro baixo para ver a vista e tirar fotografias”, disse uma fonte da polícia. Wang ainda recebeu assistência médica no local (em Bonnieux, perto de Avignon), mas acabaria por não resistir aos ferimentos.

A HNA é também accionista da transportadora brasileira Azul, criada por Neeleman. A empresa detém 90 milhões de euros em obrigações da TAP, que podem vir a ser convertidas em acções da empresa portuguesa. A empresa fica agora a cargo do co-fundador Chen Feng e do director-executivo Adam Tan.

Em Julho de 2017, a HNA reforçou as ligações a Portugal com a abertura do primeiro voo directo entre Lisboa e Pequim, operado por uma das empresas do grupo, a Beijing Capital Airlines.

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