A “superfã” Donna Werner já marcou viagem para assistir ao casamento de Harry e Meghan

Aos 66 anos, a norte-americana que já assistiu ao casamento de William e Kate e ao 90.º aniversário da rainha vai passar três noites ao relento para ver Harry e Meghan.

Em 2011, no Reino Unido, para o casamento de William e Kate
Fotogaleria
Em 2011, no Reino Unido, para o casamento de William e Kate Reuters/HANDOUT
Donna Werner nas ruas de Londres à espera que o casal passasse
Fotogaleria
Donna Werner nas ruas de Londres à espera que o casal passasse Reuters/HANDOUT
Na ocasião do casamento de William e Kate
Fotogaleria
Na ocasião do casamento de William e Kate Reuters/HANDOUT
As recordações que guarda em casa das suas idas ao Reino Unido
Fotogaleria
As recordações que guarda em casa das suas idas ao Reino Unido Reuters/MICHELLE MCLOUGHLIN
Fotogaleria
Reuters/MICHELLE MCLOUGHLIN
Donna Werner é casada e mãe de três filhos já adultos
Fotogaleria
Donna Werner é casada e mãe de três filhos já adultos Reuters/MICHELLE MCLOUGHLIN
Fotogaleria
Reuters/MICHELLE MCLOUGHLIN
A mulher junto ao seu armário onde guarda todas as recordações da família real
Fotogaleria
A mulher junto ao seu armário onde guarda todas as recordações da família real Reuters/MICHELLE MCLOUGHLIN
Fotogaleria
Reuters/MICHELLE MCLOUGHLIN
Fotogaleria
Reuters/MICHELLE MCLOUGHLIN
A fotografia que Werner tirou por ocasião do 90.º aniversário de Isabel II
Fotogaleria
A fotografia que Werner tirou por ocasião do 90.º aniversário de Isabel II Reuters/MICHELLE MCLOUGHLIN

O que faz uma mulher atravessar o Atlântico, dormir três noites na rua, numa pequena tenda cor-de-rosa, que parece um castelo de uma princesa e na qual ficará com as pernas de fora, na esperança de ver o príncipe Harry e a noiva Meghan Markle no dia do casamento? “Eu sou uma superfã”, reconhece Donna Werner, de 66 anos, de New Fairfield, Connecticut, a cerca de 100 quilómetros a norte da cidade de Nova Iorque.

A oportunidade de cruzar o olhar com Harry ou de trocar sorrisos com Meghan, quando a carruagem dourada sair da Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, a 19 de Maio, é o suficiente para motivar Werner a pagar uma passagem de avião e um quarto de hotel – que provavelmente só usará para ir à casa de banho, uma vez que se prepara para acampar na rua durante três dias para garantir um local com vista privilegiada sobre os acontecimentos.

No início da manhã do dia do casamento, Donna Werner planeia sair da sua pequena tenda e estar bem descansada para esperar pela passagem do casal. Em princípio, envergará uma tiara, um véu e uma T-shirt com a frase “back up bride”, ou seja, “noiva sobressalente”.

“Os reis, as rainhas, os castelos, as jóias e as festas glamorosas... É como um conto de fadas”, justifica, para explicar o que a fascina sobre a família real. “Com tantos problemas no mundo, às vezes é bom pensar que esse tipo de coisas ainda acontece”, continua a mulher que é casada e mãe de três filhos adultos que chamam a sua atenção para a sua obsessão. 

Na sua casa de subúrbio, Donna Werner tem um armário repleto de lembranças não só das celebrações reais britânicas a que assistiu – como o casamento de William e Kate e o 90.º aniversário de Isabel II –, mas também de outras ocasiões – como o casamento de Carlos e Diana ou o nascimento de William e Harry. O seu fascínio pela família real britânica começou em 1973, com o casamento da princesa Ana com o primeiro marido, Mark Phillips.

Diariamente, Donna Werner consulta um calendário online através do qual segue o que faz a família real naquele dia. Por exemplo, para definir qual será o sítio onde irá assentar arraiais, em Maio, a dona de casa tem pesquisado os relatos do casamento do príncipe Edward com Sophie Rhys-Jones, no mesmo local, em 1999. “Quero ver como é que foi, como é que a carruagem virou, para eu descobrir o melhor lugar para ficar”, explica.

A sua reverência pela monarquia fê-la pesquisar também a sua genealogia, que situa os seus antepassados, há 500 anos, na cidade de Bedale, no Yorkshire do Norte.

Entre as recordações que enchem o seu armário, as que Werner mais valoriza são as fotografias que tirou, como a de Isabel II olhando directamente para a objectiva, em 2016, durante o desfile que marcou o seu aniversário. “A rainha olhou directamente para mim e fez um cumprimento. Eu, simplesmente, assustei-me”, conclui.

Sugerir correcção
Comentar