Mais 14 canções de Madonna foram parar à Internet

Segunda vaga de canções não finalizadas da cantora chega à Internet, entre elas uma colaboração com Pharrell.

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O Natal não está a ser fácil para Madonna. A semana passada surgiram na Internet 13 canções não finalizadas da americana, referentes ao novo álbum, a editar em Março.

Como reacção a cantora resolver colocar à venda seis canções oficiais do álbum Rebel Heart (Unapologetic bitch, Joan of Arc, Ghosttown, Illuminati, Living for love e Bitch i’m Madonna, com a participação de Nicki Minaj), tendo alcançado de imediato o 1.º lugar da loja iTunes em 36 países.

Em simultâneo revelou também a capa do novo disco. Mas a história não fica por aqui. É que esta quarta-feira surgiram na Internet mais 14 canções não concluídas, entre elas Back that up (do it), um tema em colaboração com Pharrell. Há dias a cantora havia ripostado hiperbolicamente contra a primeira das acções — na rede social Instagram e em entrevista ao diário inglês The Guardian — alegando que tais actos constituíam “violações artísticas” e eram “formas de terrorismo.”

E à publicação americana Billboard, que noticiou a o surgimento da segunda vaga de canções não concluídas na Internet, traçou um paralelo com o que aconteceu recentemente com a Sony Pictures, que viu os seus emails serem violados, em aparente retaliação por causa do filme The Interview, a comédia em torno do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. “É este o nosso tempo”, disse. “É de doidos. Veja-se o que aconteceu com a Sony Pictures. A Internet pode ser construtiva na forma como liga as pessoas, mas também pode ser perigosa e magoar.”

Na entrevista ao The Guardian, a cantora adiantou que o material deve ter sido subtraído directamente do seu computador por algum hacker (ou por um grupo de hackers), e não por alguém que se encontra ligado à feitura do álbum.

“Obviamente existe uma pessoa, ou um grupo de pessoas, que está por detrás disto, o que é aterrorizador. Não quero soar alarmista, mas é assim que me sinto. Entrarem na nossa casa e roubarem-nos um quadro da parede é também uma violação, mas, o nosso trabalho, como artista, é devastador.”

Apesar de todas as operações de segurança, a indústria da música não tem conseguido encontrar mecanismos que contrariem o facto de muitos álbuns e canções irem parar à Internet semanas antes do seu lançamento. Mas o caso de Madonna parece ser diferente, porque são as demos – as canções não finalizadas — que têm ido parar ao espaço da rede.

Existe quem já conceba paralelos com o caso da Sony Pictures, apesar de Madonna pertencer à rival Universal, mas ainda ninguém sabe quem terão sido os perpetradores da acção. Aquando da primeira acção a cantora, de 56 anos, havia pedido aos fãs para não ouvirem as demos, sublinhando que eram trabalhos inacabados e que não estavam prontos para serem mostrados ao mundo.



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