Prémio Médicis para Antoine Volodine, Lily Brett e Fréderic Pajak

As obras Terminus radieux, Lola Bensky e Manifeste incertain 3 foram as escolhidas pelo júri.

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Antoine Volodine (à esq), a escritora australiana Lily Brett e o escritor Frederic Pajak AFP PHOTO / ERIC FEFERBERG

O escritor francês Antoine Volodine recebeu esta terça-feira o Prémio Médicis pelo livro Terminus radieux (Seuil), “um fresco selvagem e negro na Sibéria devastado pelas explosões nucleares”, como descreve a agência de notícias AFP. Um romance onde as personagens, homens que se transformaram em mutantes, não sabem se estão mortos ou se estão vivos.

Antoine Volodine é um pseudónimo de um escritor que nasceu em 1950 e tem mais de duas dezenas de romances publicados com este nome (entre os quais Des anges mineurs, que recebeu o prix du Livre Inter em 2000). Mas este professor de russo assina também com outros nomes - Elli Kronauer, Manuela Draeger e Luitz Bassmann.  “Estou muito contente, este prémio é muito importante para mim, é o resultado de 30 anos de escrita”, disse o escritor à AFP.

O Médicis atribuído a uma obra estrangeira foi para Lola Bensky da escritora australiana Lily Brett, um romance muito autobiográfico que conta a história de uma jornalista de rock, Lola, muito ingénua uma espécie de Bridget Jones dos anos 70, e ao mesmo tempo presta homenagem aos génios do rock das décadas de 1960/70.

Por fim, Fréderic Pajak recebeu o Prémio Médicis para Ensaio pelo livro Manifeste incertain 3 (Noir sur Blanc), o terceiro volume de uma série sobre Walter Benjamin a viajar em França durante a guerra. 

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