Cavaco Silva condecora quatro fadistas e um guitarrista

Ana Moura, Carminho, Katia Guerreiro, Ricardo Ribeiro e Mário Pacheco vão receber a Ordem do Infante.

Carminho
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A fadista Carminho Nuno Ferreira Santos
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Mário Pacheco Fábio Texeira
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Ana Moura Tiago Machado
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Katia Guerreiro Fernando Resendes/Arquivo
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Ricardo Ribeiro Miguel Madeira

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, condecora nesta terça-feira, às 19h, com a comenda da Ordem do Infante, os fadistas Ana Moura, Carminho, Katia Guerreiro e Ricardo Ribeiro, e o guitarrista Mário Pacheco, no Museu do Fado, em Lisboa.

Ana Moura, de 35 anos, começou a cantar ao lado de Maria da Fé no restaurante típico Senhor Vinho, em Lisboa, gravou os primeiros álbuns com o músico Jorge Fernando, recebeu o Prémio Amália Melhor Intérprete, em 2008 e, entre outros músicos, gravou com Prince e cantou com os Rollings Stones.

Carminho, de 30 anos, começou por cantar na casa de fado Taverna do Embuçado, em Alfama, gerida pela mãe, a fadista Teresa Siqueira. Em 2005 ganhou o Prémio Amália Revelação e, em 2012, recebeu o Prémio Amália de Melhor Intérprete.

Katia Guerreiro nasceu há 38 anos na República Sul-Africana, foi descoberta pelos músicos Paulo Parreira e José Mário Veiga, este último ainda hoje a acompanha à viola, com quem gravou o álbum de apresentação, Fado maior (2001).

Ricardo Ribeiro, de 33 anos, começou a cantar ainda jovem, nas colectividades lisboetas, e tem como maior referência o fadista Fernando Maurício que acompanhou e com quem cantou amiúde. Distinguido com dois prémios Amália – Revelação, em 2005, e Melhor Intérprete, em 2010 –, tem colaborado com músicos como Pedro Jóia, Rabih Abou-Khalil e Olga Cerpa.

Mário Pacheco, de 60 anos, dirige actualmente o Clube de Fado, acompanhou nomes como Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Camané, Hermínia Silva, Max, Tristão da Silva, Mísia, entre outros. Como compositor é autor, entre outros, de Cavaleiro monge, uma criação de Mariza.

A Ordem do Infante, criada em 1960, distingue personalidades que tenham prestado serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus valores.

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