Outro tempo, outro olhar, a mesma luta: Que força é essa, amiga?, canta Capicua

Ouvida no concerto que, em Janeiro, juntou Sérgio Godinho e Capicua no Maria Matos, em Lisboa, a versão “feminina e feminista” de Que força é essa é editada no Dia Internacional da Mulher.

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Forjada no hip hop, Capicua é autora de álbuns como Sereia Louca ou Madrepérola Pedro Geraldes
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Primeira canção do primeiro álbum de Sérgio Godinho, Os Sobreviventes, 1972. “Vi-te a trabalhar o dia inteiro/ Construir as cidades pr’òs outros/ Carregar pedras, desperdiçar/ Muita força p’ra pouco dinheiro”, arrancava, antes do refrão: “Que força é essa, que força é essa/ Que trazes nos braços?/ Que só te serve para obedecer/ Que só te manda obedecer/ Que força é essa, amigo?” Que força é essa foi ouvida a 17 de Janeiro, animada pelo mesmo sentimento poético de denúncia, mas assumindo uma perspectiva diferente, num dos concertos do ciclo Conta-me Uma Canção, no Maria Matos, em Lisboa, aquele que juntou Sérgio Godinho e Capicua.

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