Comissão técnica vai a Pedrógão Grande

A comissão, formada por 12 técnicos especialistas, reuniu-se pela primeira vez esta terça-feira no Parlamento.

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Os peritos que vão investigar o incêndio de Pedrógão têm dois meses para apresentar conclusões Adriano Miranda (arquivo)

A comissão técnica independente que vai apurar o que aconteceu no incêndio que deflagrou a 17 de Junho em Pedrógão Grande vai deslocar-se na próxima quinta-feira ao local. Esta foi uma das decisões que saíram da primeira reunião daquela estrutura, que decorreu esta terça-feira na Assembleia da República.

A comissão, formada por 12 técnicos especialistas, tem um mandato de 60 dias, prorrogável por mais 30, para apurar os factos que causaram o incêndio que provocou 64 mortes e mais de 200 feridos. Daqui a dois meses, terá de apresentar um relatório ao Parlamento, que o deverá apreciar sem o votar.

E ir ao terreno é a primeira medida, adiantou o presidente da comissão, João Guerreiro. O ex-reitor da Universidade do Algarve considera positiva a forma como os trabalhos decorreram. Diz que, para já, foram criados vários grupos de trabalho e definidas as metodologias a adoptar. E isso passa por esta ida ao terreno, que incluirá um encontro com o presidente da câmara local.

Também hoje, a comissária europeia para a Política Regional, Corina Cretu, revelou que o pedido português de candidatura ao Fundo Europeu de Solidariedade (FES) está a ser avaliado. "Começámos hoje a avaliar o pedido e temos que ver exactamente se todos os custos são tecnicamente elegíveis, há toda uma série de procedimentos a respeitar para se poder beneficiar do fundo de solidariedade", disse, em conferência de imprensa. "Se as verbas não forem suficientes no âmbito do FES, estou completamente aberta a alterar rapidamente o período de programação dos fundos", acrescentou.

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