O inferno do Sudão ameaça tornar-se ainda pior e já nem El-Fasher escapa

Milícias rompem neutralidade e combates rondam a única cidade do Darfur que escapou aos horrores de um ano de guerra devastadora: mais de 15 mil mortos e 8,6 milhões de deslocados e refugiados.

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Uma bandeira sudanesa numa metralhadora de um soldado das Forças de Apoio Rápido (RSF) Umit Bektas / REUTERS
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A última cidade do Darfur que se tinha mantido à margem da violência da guerra civil do Sudão está agora à beira de sofrer a mesma sorte. Deste último conflito entre o Exército sudanês e as Forças de Apoio Rápido (RSF), que na segunda-feira completou um ano, El-Fasher, a capital do Darfur do Norte, não sentira o impacto senão com algum fluxo de deslocados para juntar aos que se foram refugiando na cidade desde os tempos do genocídio de 2003 e que fizeram subir a população para mais de meio milhão de habitantes, segundo a ONU. Da violência directa, porém, tinha conseguido escapar.

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