Incêndios: Fogo destruiu casa de habitação de emigrante em Proença-a-Nova

“Trata-se de um caso prioritário porque é uma primeira habitação. Vamos dar nota dos danos ao Governo e pedir apoio”, afirmou o autarca de Proença-a-Nova.

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Incêndio deflagrou na sexta-feira no concelho de Castelo Branco e progrediu para Proença-a-Nova LUSA/Miguel Pereira da SIlva

Uma casa de primeira habitação de um emigrante na Suíça foi destruída, na localidade de Moitas, pelo incêndio que deflagrou na sexta-feira no concelho de Castelo Branco e que progrediu para Proença-a-Nova.

"Trata-se de uma casa de madeira que é propriedade de um emigrante na Suíça. O senhor já tinha regressado definitivamente [às Moitas], mas o antigo patrão pediu-lhe ajuda e ele deslocou-se novamente à Suíça e tem o regresso marcado para Setembro", afirmou esta segunda-feira, à agência Lusa, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova João Lobo.

O autarca adiantou ainda que o emigrante vive sozinho e que a Câmara Municipal vai apoiá-lo.

"Trata-se de um caso prioritário porque é uma primeira habitação. Vamos dar nota dos danos ao Governo e pedir apoio", afirmou.

O incêndio deflagrou na tarde de sexta-feira, na localidade de Carrascal, Santo André das Tojeiras, concelho de Castelo Branco, e progrediu para o concelho vizinho de Proença-a-Nova, e entrou no domingo em fase de resolução.

De acordo com o segundo comandante Regional de Emergência e Protecção Civil do Alentejo, José Guilherme, o perímetro do incêndio ascende a cerca de 60 quilómetros, tendo ardido 7000 hectares de um potencial "para cerca de 20.000 hectares", referiu.

Este responsável adiantou ainda, à agência Lusa, que o incêndio provocou um total de 14 feridos ligeiros.

Destes, oito feridos foram assistidos no teatro de operações e seis (quatro bombeiros, um civil e um militar) foram transportados para o hospital, sendo que todos já tiveram alta.

Face ao fogo, os municípios de Castelo Branco e Proença-a-Nova activaram, no domingo, os seus planos municipais de emergência e protecção civil.

"Quer Proença-a-Nova, quer Castelo Branco, declararam estado de alerta e tem os planos de emergência municipais activados. Solicitamos ainda a declaração de calamidade pelo Governo", afirmou João Lobo.

O autarca sublinhou ainda que a zona balnear de Cerejeira se encontra temporariamente encerrada e, na Serra das Talhadas, todos os percursos pedestres (PR3, PR6 e etapas 5 e 6 da Grande Rota da Cortiçada), percursos de Enduro BTT e Via Ferrata, se encontram descativados até serem repostas as condições para a sua prática. Também o PR1 na zona da Moita foi afectado.

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