Harry impedido de contestar decisão de não poder pagar protecção policial

Harry, o filho mais novo de Carlos III, perdeu a segurança policial normalmente oferecida às figuras reais depois de se ter afastado dos deveres da coroa, em 2020, e se ter mudado para os EUA.

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O príncipe Harry à saída do Supremo Tribunal, em Londres, a 27 de Março de 2023 Reuters/HENRY NICHOLLS/ARQUIVO

O príncipe Harry perdeu, nesta terça-feira, uma tentativa de contestar legalmente a decisão do Governo britânico de não permitir que ele pague por protecção policial enquanto estiver no Reino Unido.

Harry, o filho mais novo do rei Carlos, perdeu segurança policial normalmente oferecida às figuras reais depois de se ter afastado dos deveres da coroa, em 2020, e se ter mudado para os Estados Unidos.

O Supremo Tribunal de Londres, que no ano passado tinha concordado que o duque de Sussex deveria ser autorizado a contestar a decisão de acabar com a protecção, voltou atrás e deliberou que Harry não poderá obter uma revisão judicial sobre a possibilidade de o deixar pagar ele próprio os agentes da polícia especializados.

A decisão de lhe retirar a protecção financiada pelo Estado foi tomada pelo Comité Executivo para a Protecção da Realeza e das Figuras Públicas, conhecido pela sigla RAVEC, que aprova a segurança dos membros da família real britânica e de personalidades como o primeiro-ministro.

O juiz Martin Chamberlain afirmou na sua decisão escrita que o RAVEC não estava indiscutivelmente errado ao decidir que permitir o pagamento da segurança de protecção era contra o interesse público.

A decisão foi tomada menos de uma semana depois de o porta-voz de Harry ter dito que o príncipe, a sua mulher Meghan e a mãe dela se envolveram numa perseguição de carro “quase catastrófica” com fotógrafos da imprensa após uma cerimónia de entrega de prémios em Nova Iorque. Detalhes revelados posteriormente, porém, desdramatizaram o incidente.

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