José Alberto Quartau apanhou toda a vida cigarras e cigarrinhas. Agora doou-as ao museu

Entomologista andava sempre com rede. Depois, era só estar atento e zás: apanhava cigarras ou cigarrinhas. Formou uma colecção preciosa que doou ao Museu Nacional de História Natural e da Ciência.

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José Alberto Quartau com a colecção de cigarras e cigarrinhas ainda nas suas caixas originais e agora depositada no Museu Nacional de História Natural e da Ciência

José Alberto Quartau chega ao museu e os seus primeiros passos são em direcção aos seus insectos. Seguimo-lo. Lado a lado com o entomologista, subimos umas escadas em caracol, damos mais uns passos e entramos numa sala cheia de caixas. Há umas pretas e outras acastanhadas. Há umas em cima de armários, outras que se sustentam umas em cima das outras. José Alberto Quartau reconhece aquelas que são as suas (porque há outras, muitas outras, na sala). Esse reconhecimento é fácil. As suas caixas têm uma etiqueta com a indicação “J.A. Quartau”. “São cigarras e cigarrinhas que lá estão dentro”, anuncia-nos o próprio.

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