Sou só eu que acho absurda a demissão da CEO da TAP?

Quem leia o relatório da IGF encontra uma gigantesca disparidade entre o nível de responsabilidade dos políticos e o nível de responsabilidade dos administradores.

Houve uma quase unanimidade em torno do despedimento de Christine Ourmières-Widener da liderança da TAP, em função do relatório apresentado pela Inspecção-Geral das Finanças (IGF). Quase toda a gente considerou que, perante tal avaliação, os despedimentos por justa causa do presidente do Conselho de Administração, Manuel Beja, e da CEO da TAP eram inevitáveis. Permitam-me discordar: aquilo que aconteceu foi uma decapitação política da cúpula da administração da TAP disfarçada de investigação burocrática à saída de Alexandra Reis.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 40 comentários