O PSD já claudicou perante o Chega. E agora?

As legislativas mostraram que a aproximação do PSD ao Chega não é só um erro político de princípio. É também um erro estratégico, que concentra no PS quer o voto do centro quer o voto da esquerda.

Perguntar se o Chega deve ser “normalizado” e se o PSD se quer aliar a Ventura é continuar uma discussão com pressupostos obsoletos. Essas duas questões já não carecem de resposta. O Chega está institucionalizado, como se viu pela presença ao mais alto nível com que o Governo do PS, através de Ana Catarina Mendes, o agraciou na convenção do último fim-de-semana. E o PSD já nem finge hesitar sobre o tema, a crer na pronúncia do vice-presidente Miguel Pinto Luz na mesma ocasião, chutando a discussão do acordo para outro “tempo” e outro “local”, em contraste com a clareza de Rodrigo Saraiva, da IL, que recusou qualquer entendimento com a extrema-direita.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 54 comentários