Depois das armas, a Ucrânia precisa de humanidade

Se a Ucrânia e o Ocidente permanecerem unidos, se for possível garantir a resistência dos ucranianos a temperaturas terríveis, chegará talvez a hora de Vladimir Putin perceber uma vez mais que perdeu

Jens Stoltenberg, o secretário-geral da NATO, é visto como um “falcão” pelos seus constantes apelos ao reforço do apoio militar à Ucrânia. Esta semana, em Bucareste, na cimeira dos ministros dos Negócios Estrangeiros da organização, Stoltenberg não pediu apenas mais armas para sublinhar o empenho da NATO em travar o imperialismo do Kremlin. Pôs a relação da Europa e dos Estados Unidos com a Ucrânia nos termos que mais importa nesta fase da guerra. Se “todos estamos a pagar um preço pela guerra da Rússia contra a Ucrânia”, disse Stoltenberg, “nós pagamos esse preço em dinheiro”, enquanto os ucranianos o pagam em “sangue”.

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