PS sugere criação de “comissões de moradores” e “polícia da movida” no Porto

Socialistas querem melhorar as condições de vida dos moradores sem prejudicar a actividade comercial. Regras aplicadas na movida devem ser alargadas a outras zonas da cidade, sugerem.

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Regulamento da movida está em discussão pública até 30 de Junho Nelson Garrido

A criação de comissões de moradores em ruas ou grupo de ruas da zona da movida do Porto é uma das medidas sugeridas pelo Partido Socialista (PS) para o novo regulamento da movida, que está até dia 30 de Junho em fase de discussão pública. Estas comissões, explica o PS num comunicado, poderiam ter um acesso privilegiado ao director da movida (ou vereador com o pelouro correspondente) para lhe fazer chegar “documentos áudio, vídeo, medições de ruído, fotografias e outros” que possam sinalizar os diversos problemas, sejam relacionados com segurança, ilegalidades, excesso de ruído ou outros.

Os socialistas auscultaram moradores, comerciantes e associações representativas do sector para conhecer melhor os problemas da movida do Porto e procurar uma conciliação entre a vida dos habitantes e a actividade comercial desta zona. Alargar o mapa da movida – e das regras aplicadas a ela – a ruas como a da Alegria, Santa Catarina ou D. João IV é outra das propostas entregues à Câmara do Porto.

Dentro da Polícia Municipal, o PS entende que deveria ser criada uma “polícia da movida”, a quem caberia fiscalizar o cumprimento do regulamento e garantir a segurança, em articulação com a PSP. A venda ambulante deve ser proibida entre as 22 e as 8 horas e os consumidores devem ser alvo de acções de sensibilização sobre o impacto do seu comportamento para quem ali mora, acrescenta o PS. Os estabelecimentos que forem alvo de queixas devem “custear policiamento pago” para garantir que os consumidores do espaço respeitam as regras.

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