As praias fluviais do Azibo estão maiores e com mais esplanadas

A época balnear das praias fluviais do Azibo, no município de Macedo de Cavaleiros. Este Verão, sem as restrições da pandemia e com mais areal e oferta turística.

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Época balnear nas praias fluviais do Azibo (Macedo de Cavaleiros) arranca esta quinta-feira Miguel Nogueira (colaborador)

Esta quinta-feira, feriado nacional, arranca a época balnear nas praias fluviais da Ribeira e da Fraga da Pegada (eleita “praia fluvial do ano” em 2019), no Azibo, Macedo de Cavaleiros, um dos principais locais de veraneio do distrito de Bragança. Situadas no centro do Nordeste Transmontano, os areais voltam a ostentar Bandeira Azul e a serem acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida, mas o Verão também traz novidades.

Depois de dois anos de restrições devido à pandemia, as praias do Azibo não vão ter condicionantes à lotação, garantiu o presidente da autarquia, Benjamim Rodrigues, em declarações à agência Lusa, ainda que se mantenham as preocupações de segurança, asseguradas com o alargamento dos espaços.

Essa é, precisamente, a grande novidade da época: “A alteração maior é o alargamento do espaço de areal. Só por aí temos logo uma capacidade maior para espaçar as pessoas, para não estarem tão em cima umas das outras”, assegura. Na praia da Ribeira, por exemplo, a primeira para quem chega ao Azibo, o areal foi aumentado “em cerca de 30%”.

Inseridas na Paisagem Protegida do Azibo, no município de Macedo de Cavaleiros, as praias fluviais têm registado muita afluência e, nos últimos dois anos, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, houve mesmo quem não tenha conseguido aceder ao local, inclusive autocarros de excursões, relembra a Lusa.

Além da expansão dos areais, o Azibo regista também um aumento de operadores turísticos, com dois novos espaços de esplanadas, a juntar a outras diversões existentes como campos de jogos, ou passeios de barco, a pé ou de bicicleta em percursos sinalizados.

As duas praias fluviais têm nadadores-salvadores e vigilância permanente, a partir de quinta-feira e até 11 de Setembro, assim como equipas de manutenção, e foi na contratação destas últimas que o município encontrou algumas contingências.

“Imaginemos que se trabalhávamos com 21 pessoas, este ano, provavelmente, vamos ter que trabalhar com menos uma ou duas pessoas, quando nós precisávamos era de aumentar, mas de facto não temos gente disponível”, aponta o autarca.

Apesar de deixar de existir condicionamento à entrada de pessoas, o Azibo mantém limitações ao acesso de viaturas, devido à sobrecarga do trânsito automóvel, numa zona que, além de turística, é também um espaço de conservação da natureza.

No entanto, Benjamim Rodrigues acredita que neste Verão a afluência vai continuar a aumentar. “As pessoas estão ávidas de se libertarem e, apesar de tudo, a pandemia já se tornou um sítio comum e as pessoas lidam de uma forma diferente. Continua a haver cuidados, é certo, mas eu acredito que este ano vamos ter mais afluência.”

A situação de excepção causada pela pandemia levou a que no último ano o município não fizesse a habitual monitorização do acesso, que irá ser retomada neste Verão através de drone, com a contagem das viaturas parqueadas. “A última vez que foi monitorizado tínhamos entre 320 e 340 mil visitantes”, salienta.

Aqueles que escolherem este destino continuarão a ter informação disponível na App Info-Praia sobre as condições no local, assegura ainda o município.

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