Como uma nomeação para os Óscares pode render amor, homenagens e muitas prendas

É preciso pagar uma taxa para incluir um produto que começa nos quatro mil dólares (3637 euros) e pode chegar até aos 50 mil dólares (mais de 45 mil euros).

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ERIC GAILLARD/Reuters

Pelo 20.º ano, a empresa de marketing Distinctive Assets está a oferecer aos principais nomeados aos Óscares um saco de prendas no valor de 138 mil dólares (mil euros). Não a todos os nomeados, mas apenas aos de melhor realizador e melhor actor e actriz.

Embora cada uma dessas estrelas pudesse comprar todos os artigos que vêm no saco, Lash Fary, fundador da empresa, argumento que esse não é o ponto, mas sim o reconhecimento de que os seus desempenhos foram incríveis.

Além disso, esta iniciativa é um negócio. É que após duas décadas, tornou-se muito mais fácil obter os artigos que fazem parte do cesto. “No início, as marcas estavam relutantes, a pensar se faria sentido dar artigos grátis a pessoas ricas e famosas. Agora já toda a gente sabe por que faz sentido”, continua Lash Fary.

“Todos colaboram porque essas pessoas são as melhores embaixadoras das suas marcas no mundo.” Por isso, este é um negócio não sai barato a quem participa. É preciso pagar uma taxa para incluir um produto que começa nos quatro mil dólares (3637 euros) e pode chegar até aos 50 mil dólares (mais de 45 mil euros).

Os artigos, cerca de meia centena, vão desde pipoca Opopop a biscoitos, a boneca Qai Qai ou a um pedaço de terra nas Terras Altas da Escócia, com direito a ser chamado lord ou lady de Glencoe. O artigo mais caro é uma estadia no Castelo de Turin, na Escócia, que inclui serviço de mordomo, degustação de uísque e uma cerimónia com gaita-de-foles à chegada.

Os produtos de saúde e bem-estar são um grande tema este ano com soníferos, cuidados de pele à base de cannabis e um serviço de preparação de refeições. Há ainda artigos práticos como um tira-nódoas. “Não se trata apenas de brilho e glamour”, conclui Lash Fary.

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