Sem estrelas e sem TV, Globos de Ouro para Jane Campion e Steven Spielberg após um ano de polémica

Actores e realizadores boicotaram até agradecimentos aos prémios recebidos. Falta de diversidade e ética denunciadas em 2021 tornaram os Globos num evento fechado e talvez mais proporcional à sua importância no sector.

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Sandra Schulberg apresenta o prémio para Melhor Actriz num Filme Dramático na cerimónia no Beverly Hilton Emma McIntyre/AIEH/Getty
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Tige Charity apresenta o prémio para Melhor Actor em Série Limitada ou Telefilme Emma McIntyre/AIEH
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Apresentação do prémio de Melhor Actriz em Série Limitada ou Telefilme Emma McIntyre/AIEH/Getty Images

Os Globos de Ouro de 2022 deram os seus principais prémios a Jane Campion pelo seu western O Poder do Cão, Melhor Filme Dramático e Melhor Realização, e a Steven Spielberg pelo remake de West Side Story, mas a história da sua edição de 2022 é a do boicote, das ausências e do relativo silêncio à sua volta — é um forte contraste com a festa de estrelas que os Globos foram até ao ano passado e com a importância mediática desproporcionada que tinham na temporada de prémios do cinema dos EUA. A cerimónia existiu, mas sem a transmissão televisiva que a justificava e alimentava, sem as celebridades que lhe davam magnetismo e sem a imprensa que em 2021 denunciou a sua falta de diversidade e lançou suspeitas sobre as suas finanças e falhas éticas na atribuição dos galardões.

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