Leiria, uma geografia sentimental por quem a faz com paixão

Redescobrimos o Menino do Lapedo, almoçámos com Eça e quase nos cruzámos com o padre Amaro. Escutámos as palavras de Afonso Lopes Vieira e um órgão “divino”. Vimos Leiria unida com sentimento e pela cultura - a sua e a que se vê do alto do seu castelo. A que quer mostrar à Europa.

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Nuno Ferreira Santos
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É de amor uma das primeiras histórias que escutamos em Leiria – afinal, quase às suas portas há uma povoação que leva esse mesmo nome, Amor. Avisam-nos logo que as versões da lenda são várias a que escutamos é a de alguém que a ouviu enquanto crescia, ali nas imediações de Monte Real. Os protagonistas são comuns aqui, D. Dinis e a rainha Santa Isabel, provavelmente os monarcas que mais tempo passaram em Leiria. Ele “era muito namoradeiro”. Nas suas andanças a cavalo pelas redondezas, apaixonou-se por uma camponesa, que passou a visitar amiúde. Numa noite de temporal, a rainha Santa Isabel, tendo-se apercebido das escapadas do rei, mandou acender luzes ao longo do caminho que ele percorria e foi ao seu encontro. D. Dinis, desconcertado, ao encontrá-la terá dito dito “Até aqui, cego vim”, ao que a rainha terá respondido inocentemente “Cego vindes de amor”. O local onde a rainha o esperou nessa noite passou a ser conhecido como Cegovindes, que com o tempo acabou por ficar Segodim, o local de onde vinha passou a ser Amor.

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