Com a vacinação, já se observa uma diminuição no número de variantes em Portugal

Fruto da selecção que ocorre, as variantes que estão agora a circular são as que “têm alguma vantagem”, realça Vítor Borges, investigador do Instituto Ricardo Jorge. Uma delas é a variante Delta (associada à Índia), que já tem transmissão comunitária em Portugal.

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Mohamed Hassan

Variantes, linhagens, mutações – as conversas sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 têm estado na ordem do dia. Em pleno processo de vacinação, tem-se vindo a questionar se certas alterações genéticas neste coronavírus podem afectar a eficácia das vacinas. Por agora, no geral, as notícias são animadoras: as vacinas actuais parecem continuar a ser eficazes e a dar uma protecção significativa mesmo em variantes que dão ao vírus alguma vantagem competitiva​. E, com o avanço da vacinação, o que acontece às variantes? À medida que a vacinação aumenta e a população vai ganhando imunidade, tem-se vindo a observar uma diminuição no número de variantes, ficando a circular principalmente as que têm alguma vantagem. É isso que já se vai vendo no Estudo da Diversidade Genética do Novo Coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19) em Portugal, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa).

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