Dirigente do PS sublinha importância de fundos europeus em ano de autárquicas

José Luís Carneiro antecipou 2021 como um “ano exigente” pelo combate à covid-19 e pela “campanha de vacinação” e lembra que será também um ano de autárquicas.

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José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, destacou este sábado a importância de a União Europeia (UE) ter resolvido o impasse negocial que permitirá fazer chegar os fundos europeus às comunidades locais em 2021, ano de eleições autárquicas.

Na abertura do 22.º Congresso da Juventude Socialista (JS), que decorre até domingo em formato digital devido à pandemia, José Luís Carneiro antecipou 2021 como um “ano exigente” pelo combate à covid-19 e pela “campanha de vacinação”, em que todos devem ajudar para que “decorra com normalidade”.

Politicamente, assinalou a “boa notícia” de os líderes europeus terem desbloqueado, em Bruxelas, na semana passada, o quadro orçamental até 2027 e o Fundo de Recuperação, o que significa que os “fundos europeus chegarão também às comunidades locais”.

“Isso é relevante”, porque 2021 será um ano de eleições autárquicas, em que o PS quer “continuar a ser o grande partido autárquico”, disse.

O secretário-geral adjunto socialista sublinhou a importância de “envolver os jovens nas eleições”, desde a junta de freguesia às câmaras municipais, prometendo aos jovens socialistas um “reforço de integração” nas listas do partido.

Miguel Costa Matos, o mais jovem deputado, com 26 anos, é o candidato único a secretário-geral da JS, até 2022, e sucede a Maria Begonha. Inicialmente previsto para o distrito de Leiria, o congresso passou ao formato digital devido à crise epidémica de covid-19.

José Luís Carneiro elogiou o mandato de Maria Begonha nos últimos dois anos e a estratégia global do futuro líder da JS, nomeadamente pela defesa do investimento na escola pública e no Serviço Nacional de Saúde, em tempos de pandemia, e em especial na saúde mental.

O congresso termina no domingo com a intervenção do secretário-geral do PS, António Costa.

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